Olá.
Bem-vindo ao nosso cantinho.
Aqui iremos tentar partilhar as nossas aventuras e também as desventuras por Portugal fora, e quem sabe, um dia pelo mundo fora também.
Tudo começou no longínquo ano de 2011, após umas férias em regime tudo incluído no Caribe, vimos que tínhamos que mudar qualquer coisa.
A ideia nasceu tipo teoria da gravidade, caiu do céu, nem se sabe como, e fez-se luz. E daí até procurar um todo-terreno foi questão de segundos.
E não, infelizmente não será para viajar a tempo inteiro, que a vida está difícil. Neste momento, é apenas um escape da típica roda dos ratos. Mas se aceitarem comprar umas t-shirts a 100 euros e umas canecas a 50 euros cada, é capaz de ser possível viver disto.
Sendo assim, vamos tentar nós os 3 tornar os fim de semanas, fim-de-semana prolongados e pequenas/ grandes férias em algo mais emocionante e divertido do que o caminho entre o hotel e a praia.
Vá, toca a apresentar-nos:
UMM – o FerdinandUMM
O artista principal, relegado a último lugar na habitual escolha para jipe de aventura, após nomes sonantes como Toyota, Nissan, e Land Rover.
Atributos como, barulhento, desconfortável, pouco fiável… são comuns de ouvir na comunidade TT.
Para dizer a verdade, não foi algo planeado desde início a compra do nosso UMM. Na altura, até se estava a ver se conseguíamos falar com o Luís de Matos para aprender um qualquer golpe de magia para aumentar a conta bancária para comprar o santo graal dos todo-terreno, o HDJ80.
E foi por mero acaso, destino talvez, que numa exposição de clássicos, o Filipe comentou ao ver uma miniatura de um UMM
– Um destes, baratinho é que era! – Vê-se logo que ele percebe de jipes ao pontapé, e ao que a Maria respondeu para mal dos nossos pecados:
– Meu primo tem pra lá um no quintal meio para o desmontado! Se quiseres vamos lá ver
E pronto, foi paixão à primeira vista, e daí começou o “projecto sem fim a vista” que se tornou este companheiro, desde a recuperação total até a adaptação as nossas necessidades como viajantes… Chamar viajantes a dois malucos que passeiam aos fins-de-semana… Qualquer dia confundem-nos com o Indiana Jones!
E assim, graças a muitas moedinhas, e muita dor de cabeça, vimo-lo rejuvenescer, desde velho envergonhado que queria ficar num canto sozinho, até um portentoso jovem, que gosta de se mostrar, dando umas aceleradelas sempre que vê gente. É um vaidoso!
De todo o modo, não é o veículo em si que faz a viagem, e tudo vai depender da “paulada” do viajante. Há quem viaje em Renault 4L, carros de 1900 e troca o passo, Ex ambulâncias, a pé, de bicicleta… Acho que de trotinete nunca se viu.
Por isso, achamos que vamos bem servidos com o UMM. Obviamente, não nos façam essa pergunta quando estivermos parados na berma da estrada devido a uma avaria qualquer, principalmente ao Filipe!
Filipe – piloto de 3ª
De menino dos “porquê” a homem dos “onde” foi uma evolução natural, que o digam os seus pais…Se calhar é melhor não perguntar.
Habituado a viajar desde pequeno, sendo filho de pais emigrantes, o bichinho do desconhecido ficou sempre na pele.
Ele é aquele que nunca passa pelo mesmo sítio duas vezes…porque não se lembra do caminho que fez da primeira vez.
Enquanto tem os pés assentes na terra, é engenheiro mecânico de profissão. Esperando que sua formação sirva para ser o Sr. Doutor do UMM na estrada… Acho correcto assumir que alguém vai ficar a pé…
É um curioso no que toca a blogs, fotografias e vídeos. Uma maneira simpática de dizer que não percebe nada disto.
Maria – co-piloto quando o GPS avaria
A enfermeira aqui deste cantinho. Anda sempre com agulhas no kit de primeiros socorros, para mal do Filipe.
– Tens aqui um ponto negro, isto sai bem com uma agulha!
O MacGyver resolvia tudo com um arame e um palito, ela resolve com uma agulha e fita adesiva.
Também é a contabilista, e divide o orçamento em dois, dinheiro para viajar e o resto…E gere o orçamento com punho de ferro. O UMM até tem medo de fazer médias acima dos 10L/100km.
Ainda hoje busca o seu globo terrestre em madeira. Esteve quase para comprá-lo por diversas vezes, mas ainda não era o tal. Se calhar é este o verdadeiro motivo pelo qual viaja, em busca do globo perdido.
E se ela apanha a máquina fotográfica? Ninguém ouve falar nela durante umas horas. Sem dúvida um bom investimento que o Filipe fez.
Esperemos que gostem, e continuem a visitar-nos, seja aqui, ou nas redes sociais.
E como dizia o outro… Não percam o próximo episódio, que nós também não!
Mealheiro roto, Filipe e Maria